Devemos pensar em Qualidade de Vida e Saúde no Trabalho como uma ferramenta de gestão, relacionando-a ao bem-estar de servidores. É importante considerá-la não apenas como uma estratégia de trabalho mais diretamente direcionada ao setor de Recursos Humanos, mas também percebê-la como uma possibilidade motivacional para as pessoas que fazem o serviço público.
Considerando a motivação como uma necessidade intrínseca no ser humano, pessoas devem se sentir motivadas para o trabalho, o que remete à gestão para os processos laborais. Devem estimular seu corpo técnico em consonância aos seus desejos, habilidades e interesses profissionais, como forma a obter resultados eficientes e com qualidade conforme as exigências da sociedade.
Essa construção satisfatória em realizar o que gosta de fazer com o que sabe fazer bem possibilita no ser humano um estado de bem-estar ao expandir sentimentos de felicidade no trabalho, atrelado a ser útil, realizado, determinado e com autoestima. Felicidade que contagia todos aqueles que, direta ou indiretamente, têm desfrutado do trabalho desempenhado pelo profissional que sabe fazer acontecer ao fazer o seu melhor, como bem expressa Ogata (2009): "Bem-estar é expandir a consciência de como você está sentido e percebendo você mesmo e a vida ao seu redor".
Consciência que, para o servidor público, torna-se necessária além do nível individual, possibilitando um processo de compreensão e apreensão do nível coletivo, desenvolvimento do seu papel social em respeito ao cliente/sociedade e no exercício da sua liderança servidora.